CAMINHO INVERSO: Mestre da Arte Suave vai ao Brasil em busca de pontos no ranking mundial

Por Áureo Yokoyama em 04-08-2019   Esporte


Áureo Yokoyama/Fighter’s Life in Japan – Ano após ano, os lutadores de jiu-jitsu vem evoluindo muito ao ponto de não mais haver adversários à altura nos campeonatos nacionais (Japão). A saída é viajar até outros países disputar outras competições procurando novos adversários e desafios. 

Natural do Brasil, mas residente na cidade de Minokamo (Gifu), Yoski Suto, faixa preta terceiro grau, mestre na arte suave e um dos responsáveis por uma das maiores equipes da modalidade no Japão, a Impacto Japan BJJ, não foge à regra.

A evolução natural e constância na participação de campeonatos nacionais o fez buscar novos desafios e pontos para o ranking mundial. Yoski conta que para pontuar mais e melhor é necessário sair do país. Por conta disso, voou direto para o ninho Terra Brasilis “BRASIL” que para muitos, possui os campeonatos mais duros do planeta. Muitos campeões são formados por lá e pelo alto nível dos torneios, são distribuídos muitos pontos para o ranking mundial. 

Mestre Yoski pousou primeiramente no Rio de Janeiro para lutar em um dos campeonatos mais difíceis, o Sul-americano Master Internacional (IBJJF) que reuniu grandes mestres veteranos brasileiros. Com louvor, foi vencendo um por um de sua categoria. 

Depois deste grande desafio no Rio de Janeiro, embarcou para Vitória, capital do Espírito Santo, para enfrentar os lutadores do Vitória International Open também da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation). Novamente, destemido e implacável, derrotou um por um se sagrando campeão na categoria e absoluto, que basicamente para os leigos é nada menos que a junção de todas as categorias em uma só.

Conquistando importantes pontos para o ranking mundial, ele não se dá por satisfeito e em breve vai encarar o Mundial Master que será realizado em Las Vegas (EUA). Os adversários levam vantagem por residirem nos Estados Unidos, que organiza muitos “Opens”  que contabilizam pontos para o ranking.

Eles acabam subindo na classificação não pela importância da competição que participam, mas pela quantidade de menores pontuações obtidas. Assim, fica difícil competir somente no Japão necessitando de mais pontos.