Peneira para clubes do leste europeu reúne mais de 60 jogadores em Aichi

Por Alex Kinjo em 23-12-2018   Esporte


TopBR.JP – Na sexta-feira (21) e sábado (22), uma peneira promovida pelo Mundo da Bola FC em parceria com o jogador e empresário japonês, Go Nagaoka, reuniu 63 jogadores brasileiros, japoneses e latinos, com idade entre 16 e 38 anos, nas cidades de Kariya e Nagoya (Aichi) interessados em jogar em clubes do leste europeu. O responsável pela avaliação técnica e física dos atletas é o treinador russo Kirils Kurbatovs que poderá fazer o encaminhamento dos que se destacaram nos testes  para equipes da Rússia, Letônia, Ucrânia e Malta.

Dos 63 que iniciaram a peneira na sexta-feira, 25 foram selecionados para a fase final de treinamento e amistoso contra o Doho High School no sábado. O time sub-18 do colégio de Nagoya é o terceiro melhor da província de Aichi. O brasileiro Bruno Melo (23) e o peruano Maurício Ganac (21) foram os destaques do primeiro dia de avaliações.

“Minha primeira impressão foi de que eles possuem boa habilidade e jogam com paixão, o que é muito bom para mim. Estou em busca de jogadores que possam fazer o trabalho de criação e que estejam mais preparados que os que temos atualmente”, afirmou o técnico russo que já treinou diversos jogadores latinos na Europa.

Larissa Aoki, Cris Yamanaka, Kirils Kurbatovs e Go Nagaoka (costas) foram os responsáveis pelos testes com jogadores da comunidade. Foto: Cedida

Formar atletas para o futebol profissional do Japão e do exterior é o foco principal do Mundo da Bola FC, entidade esportiva presidida por Larisa Aoki e comandada pelo técnico Cristiano Yamanaka. Como jogador, ele defendeu clubes do Brasil, J. League e F. League no Japão. “Fazemos o trabalho de base e o encaminhamento profissional somente para o garoto que estiver pronto e que vai representar bem o nosso projeto”, explica.

De acordo com Yamanaka, o futebol japonês tem como característica peculiar exigir muito da parte física. “É por isso que enfatizamos a força e explosão nos treinamentos. No começo é difícil para um latino se adaptar, mas depois que se acostuma, ele deslancha”, conclui Cris.

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