Brasileiros concluem Spartan Race em Niigata

Por TopBr em 19-09-2019   Esporte


TopBR.JP – Um grupo de 10 brasileiros disputou e completou a Spartan Race, considerada a mais famosa corrida de obstáculos do mundo, inspirada nos treinos dos soldados da Grécia antiga, na etapa realizada no domingo (15), no Gala Yuzawa, em Niigata. O time liderado pelo professor de Crossfit, Victor Onuki, participou na categoria Open e concluiu as provas em aproximadamente sete horas.

Miyuki, Paty, Tati, Jessica, Miyuki, Taty e Cris.
Everton, Victor (Coach) e Cintia.

Na Spartan Race, os competidores precisam percorrer a distância programada para cada circuito passando pelos obstáculos e tocar o sino. A competição requer resistência, agilidade, força, velocidade e perseverança para concluir os trajetos nas modalidades: Sprint (5 a 7km e 25 obstáculos), Super (12km e 29 obstáculos) e Beast (21km e mais de 30 obstáculos).

O participante que conclui uma modalidade, recebe a parte incompleta de uma medalha. E somente aquele que termina os três circuitos acima citados consegue montar a medalha (completa) do spartano “Trifecta” para si. O competidor que não finalizar uma etapa, antes de progredir para a seguinte é obrigado a pagar um “castigo” como 30 “burpees” (agachamento, flexão de braços e salto vertical), por exemplo. No caso das equipes, o número é dividido pela quantidade de integrantes.

“O lado bom de competir em grupo é que um pode ajudar o outro a superar os obstáculos. O trabalho é de união em equipe e ninguém deixa o companheiro para trás”, afirma Onuki, que liderou a turma composta por: Jessica Yoshimura, Tatiana Nishida, Tatiana Beppu, Miyuki Kishimoto, Miyuki Koga, Cinthia, Everton Ramos, Paty Enomoto e Cristiane Satie.

Para preparar os atletas, o instrutor colocou obstáculos e adaptou materiais para auxiliar o treinamento na academia Victory’s Functional Fitness, em Hamamatsu (Shizuoka). “O  Spartan Race é mais uma motivação para o aluno de crossfit treinar. E quem pratica, fica bem preparado para encarar o Spartan”, acrescenta o professor que já disputou cinco edições do evento.

SUPERAÇÃO PESSOAL
Do time nipo-brasileiro, Everton Ramos, o “Peixe”, foi o único que competiu pela primeira vez. O restante participava de sua terceira prova. Para ele, terminar a Spartan Race teve um significado pessoal mais importante que a medalha recebida.

Everton Ramos

Depois de quebrar a perna e ficar mais de seis meses sem poder se exercitar, entrou no crossfit para melhorar o rendimento físico. Convidado para integrar o grupo que iria ao evento, teve dúvidas, pois achou que o tempo restante até a data seria curto para a preparação requerida pela competição.

“Me incentivaram bastante. Treinei bem e perguntei para o professor se eu teria condições de ir. Ele me disse que eu estava bem e com os treinos específicos, eu conseguiria sim. Me inscrevi, me dediquei junto com meus companheiros, passei por todos os obstáculos e terminei a prova”, relata.

“Muito difícil e desgastante”, acrescentou. “Muita dor e o sol forte castigando, mas o sentimento é de satisfação com orgulho de termos conseguido.  A gente se superou a cada prova e a cada quilômetro”, enfatiza.

No mês de dezembro,  a cidade de Toyota (Aichi) vai receber uma etapa do Spartan Race no dia 21 (sábado), no estádio local, e os brasileiros já estão empolgados para enfrentar um novo desafio. “Foi tão satisfatório que já pensamos no próximo”, garantiu Ramos.

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