Brasileira é medalhista no 1º Mr. Olympia Amateur Japan

Por TopBr em 18-11-2019   Destaque


TopBR.JP – Participando de competições de fisiculturismo desde 2014, Tami Hatano, de Toyota (Aichi), disputou no domingo (17), em Tóquio, no Bellesalle Shibuya Garden, a primeira edição no Japão do Mr. Olympia (Olympia Amateur Japan), maior evento da modalidade ao lado do Arnold Classic com etapas no mundo todo, na categoria Women’s Figure.

Entre 19 competidoras, sendo a única brasileira, ela ficou em quinto lugar na divisão Figure Classe B. Após medalhar no evento, Tami ficou emocionada com a conquista e quer lutar pela divulgação do fisiculturismo na comunidade. “Era um sonho participar do Mr. Olympia da onde venho até onde cheguei. Não ganhei o cartão Pro Card (passaporte para competir a nível profissional), mas fiquei muito feliz”, afirmou a personal trainer certificada pela IFBB Japan e que também é instrutora de Jump, Kangoo e Skip Jump com formação no Brasil.

Para conquistar sua vaga no evento, ela competiu em julho pela federação NPCJ em um torneio regional em Kyoto, classificatório para o Olympia amador. Hatano foi campeã no Figure. Antes, em fevereiro na província de Kanagawa, Tami venceu o Muscle Contest no Figure Master (acima de 40 anos) e no Figure Open B avançando para a final geral na qual terminou na segunda colocação.

Em sua preparação, ela conta com o apoio do preparador físico radicado no Chile, Tom Aragão (IFBBPRO) e do esposo Eiji Lopez Fukumoto, que além de seu técnico é campeão de powerlifiting.

Com orgulho em representar o Brasil em eventos internacionais de fisiculturismo no Japão, Tami lamenta apenas o fato de não ter torcida lhe incentivando, além da solidão nos bastidores. Mesmo com o aumento de adeptos e admiradores da modalidade no arquipélago as informações sobre os torneios não chegam à todos.

“Nosso esporte trabalha não apenas o corpo como também a mente, favorece à saúde e dá mais disposição para o trabalho entre outros benefícios. Não é patrocínio que buscamos, mas apoio e divulgação. Quando subimos no palco, eles anunciam primeiro o nome do país do candidato e acabamos representando uma comunidade que nem sabe que você existe”, desabafou.